María Yunga tem 21 anos e é original da cidade espanhola de Cáceres, onde frequenta o curso de Iluminação, captação e tratamento de imagem, no IES El Brocense. Nos últimos três meses estagiou no EC. Perguntámos-lhe como correu a experiência.
1. Por que razão escolheste estagiar no Estúdio Cozinha?
Quando me ofereceram a oportunidade de fazer Erasmus, eu já sabia que queria ir para o Porto e que queria conhecer algo diferente. As empresas que os professores nos apresentaram para estagiar eram relacionadas com televisão, jornalismo, fotografia de casamentos e fotografia de eventos, e eu queria algo que estivesse relacionado com comida. Então, por minha iniciativa, procurei por empresas de fotografia gastronómica e de comida, e apareceu-me o Estúdio Cozinha. No site, vi as fotografias e as diferentes empresas com quem têm contacto. Gostei e enviei um e-mail a candidatar-me.
2. Que tarefas fizeste durante o estágio?
À parte da edição e da fotografia, também fiquei encarregada da iluminação e também coloquei o material para realizar a atividade final, a fotografia e o vídeo.
3. De que é que gostaste mais?
De me focar mais na parte da edição, tanto da fotografia como do vídeo. Era um trabalho que já fazíamos durante as aulas, mas estava focado um pouco nas diferentes temáticas. Por exemplo, em fotografia fazíamos fotografia de produto, de modelos, fotografia de rua, de arquitetura, ou seja, diferentes temas que íamos tocando ao longo do curso. E também gostei de trabalhar o vídeo, porque me introduziu um pouco mais ao que é o trabalho em televisão, que eu gosto muito. E durante o tempo que estive no estúdio, gostei muito de aprender a edição de vídeo como algo mais trabalhado. É verdade que o fazíamos, mas não para um vídeo para o Instagram. Utilizámos o Premiere, mas para vídeos focados para a televisão, e não para as redes sociais.
4. Houve algum vídeo que tivesses gostado mais de fazer?
Gostei muito de fazer o último vídeo de making of do vinho Mateus. Achei muito divertido, porque comecei a aplicar mais criatividade na edição. Neste último, introduzi parte de um vídeo de making of e diferentes fotografias, aplicando diferentes efeitos.
5. O que é que foi mais desafiante?
No princípio, creio que foi adaptar-me ao sítio, porque é um sítio diferente e um idioma diferente. E o evento do Mito, porque foi o meu primeiro evento sozinha. Era um sítio que já conhecia mas ainda não tinha feito algo assim. Mas gostei muito porque acresce a dificuldade de estar com atenção ao que faz o chef, quando prepara os diferentes pratos... Creio que terá sido o mais desafiante.
6. Que aprendizagens levas contigo?
Creio que a maior aprendizagem terá sido um pouco mais nível pessoal, o crescimento enquanto amadurecimento. Porque quando estás num sítio que conheces - como quando eu estava em Cáceres -, não prestas muita atenção à envolvente, é mais fácil moveres-te e comunicares com outras pessoas. E daqui, a aprendizagem que levo é sobretudo o ser capaz de ter estado noutro sítio e deter podido mover-me e, de alguma forma, também comunicar com outras pessoas. Quanto ao trabalho, terá sido o poder ir cumprindo as tarefas de forma correta, e de ver como todos trabalham e se completam, para que o trabalho siga em frente. Pareceu-me interessante e uma boa aprendizagem.
7. O que pensas fazer a seguir?
Creio que por já conhecer esta parte da fotografia, gostava agora de trabalhar em televisão. Parece-me muito interessante. Como disse, é uma área que também aprendemos nas aulas, portanto gostava de desenvolver as minhas competências e de aprender como se trabalha em televisão.
8. E gostavas de regressar a Espanha?
Creio que sim, porque, à parte do trabalho em televisão, também gostava de tirar a carta de condução.